Não, não sou eu que digo. Não lhes tenho afeição, nem medo. Já os amigos do Moço (alguns) são uma espécie de homens à parte.
Fogem de strippers - entenda-se que o contexto é o do momento da Despedida de Solteiro - como o Diabo da Cruz.
Houve até um a quem fizeram uma partida - uma partida! - na sua Despedida de Solteiro que foi precisamente levá-lo à porta de um Clube de Strip. E ele varadinho de medo, nem quis sair do carro. Eu não tenho nenhum (NENHUM) gosto particular que o meu Moço frequente (não frequenta, que eu saiba) casas de meninas em particular ou sítios onde miúdas roliças se despem em geral, mas preocupava-me um bocadinho se ele tivesse medo de ver mulheres nuas.
Claro que também seria coisa para lavar a vista só em ocasiões especiais deste género (não me ocorre mais nenhuma ocasião que não a Despedida de Solteiro), nada de ser regular e ter um cartão de pontos ou tão natural que lhe permitisse dizer "não sei se vá ao Cinema ou ao show da Fabiana hoje à meia-noite".
Talvez seja preciso ver a coisa por outro prisma. É que homens com medo de strippers nunca tinha visto. Mas homens com medo das suas queridas namoradas ou esposas - e suas não tão queridas retaliações, já são como cogumelos: há mais todos os dias em todo lado (prova, aliás, que o homem também é um ser pensante).
Agora, que eu saiba, pelos olhos não se apanham DST's (assumindo que é só para ver que lá vão e o limite do aceitável é a lap dance com dez camadas de roupa em cima e mãozinhas arrumadas ao canto). E quem quer trair a mulher que tem em casa, não precisa de Clubes de Strip - e se calhar até é destes que age como se tivesse medo...
Fui muito desafiada (bem sei que não fui a única a senti-lo nos últimos dias) e não quero deixar de responder a nada nem a ninguém - até porque me divirto bastante com estas coisas, confesso.
A Nathy, o oroxo e a BB atribuiram-me o Liebster Award (com o conceito giro de conhecer novos bloggers), que vem com direito a responder a 11 perguntas (cada).
A Framboesa, a Sofia Margarida e a Magda pediram a alguns Very Inspired Bloggers 7 factos sobre o autor, premiando-me com um selo bem giro, que elas próprias mereceram.
A Magda também me pediu a lista dos livros favoritos.
Vamos ser práticos: talvez a mim me dê mais gosto responder às perguntas que a vocês ler as minhas respostas tolas de enfiada (não quero provocar sensações de enfartamento de tolice a ninguém), portanto, vou respondendo progressivamente a tudo em posts separados que terão as tags "desafios" e "coisas que me perguntam". Pode ser assim?
Agradeço, claro, todos os desafios que me inspiram a escrever mais. Aceito com uma lágrima de emoção cada nomeação ou palavra simpática. E não deixem de os levar para os vossos belos tascos - inspirem-se também com cada tema que me propuseram. Um bem-haja.
Somos amigos há muito tempo, daqueles que não têm dificuldade em combinar coisas, conversar sobre tudo e dar-se bem, mesmo que já não se vejam há meses a fio.
Não somos amigos há tanto tempo como tu és daquele teu amigo que tu dizias que já tinha sido gordinho e que era o mais giro dos que tens. O teu amigo de infância, do coração.
Parece que agora tudo corre bem para nós, não é? As peças estão todas a encaixar. Pelo menos eu sinto isso. Que as pessoas à nossa volta estão a encontrar as suas caras-metades, felizes e sem separações à vista.
Agora parece que foi a tua vez. Ainda é cedo para dizer, mas a moça é de minha recomendação e apesar daquela pontinha de ciúme de amiga (que é saudável, diria), torço tanto por vocês!
E antes foi a minha. Com esse teu amigo de infância, e porque um dia me convidaste para ir contigo à passagem de ano com o teu grupo de muitos amigos. Não sei se devia dizer isto tantas vezes, mas encontrei o homem da minha vida. E em grande parte, por tua causa.
Hoje vocês trocaram-me as voltas. Eu a trabalhar e vocês em minha casa, a falar com o meu senhorio, a tomarem pequenos-almoços tardios que me fazem adiar o almoço convosco, mesmo que eu já tenha fome. Quase estou com mau feitio e não é só por causa disso: a casa numa confusão, o verão que se acaba, o trabalho que se acumula...
Ontem regressei ao trabalho depois de 5 dias de férias além-fronteiras. Não via o teu amigo desde que ele me deixou no aeroporto na 5ª feira às 5 da manhã. E, meu A., não sabes o sentimento que tive quando o voltei a ver na 2ª à noite. Só pensava "meu Deus, como ele é bonito". E mesmo que ele o seja de facto (porque é), senti que estava completamente toldada pela paixão e mesmo que ele tivesse um cara disforme e com cicatrizes eu diria o mesmo. Fica a saber, mas não contes a ninguém, que nem consegui dormir com saudades dele. Não, não foi durante a viagem, foi na noite a seguir ao regresso, a partilhar a cama e a pedir a cada hora os braços dele. Porque as saudades foram tantas que eu estava já com ele e ainda tinha saudades.
Gosto dele de uma maneira inexplicável, para lá da ficção dos livros e dos filmes. Algo que eu sempre tinha imaginado (desejado), mas nem sabia se era possível. Amo-o, e talvez assim esteja tudo dito, apesar de me parecer que já nem nesta palavra cabe o meu sentimento.
Tenho aquelas certezas loucas e impossíveis e insensatas: vai ser para sempre, ele faria tudo por mim, nunca me vai trair, nunca poderei amar assim outra pessoa.
Quero muito que a vida nos permita dar asas aos planos que fazemos a dois. Quero aquelas coisas que nunca sonhei porque primeiro sonhava em encontrar a pessoa com quem o quereria: casar, ter filhos, constituir família.
Quero muito cumprir os meus sonhos e os dele.
Devias ter visto A., como me integrei bem na terra dele e com a família e amigos de lá. Acho que todos gostaram muito de mim. Um dos primos dele e outro amigo chegado disseram mesmo que ele tinha muita sorte - por me ter a mim, que o acompanho, e me dou bem com toda a gente. Soube bem, logo quando eu já achava que eles me deviam achar uma chatinha por não largar o J.
Enfim...queria agradecer-te. Não sei como, mas um dia vou-te fazer uma surpresa para te recompensar, prometo. Dar-te uma grande prenda, já que me deste tu o maior presente da minha vida: a minha paixão.