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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

10
Dez14

O amor está nos detalhes #10

Maria das Palavras

Ele chega a casa e eu estou no meu modo pseudo-intelectual-cheia-de-classe. Sentada no sofá a ler um livro, de mantinha nos joelhos. Vinil a tocar. 
Não desvio a cara do livro porque ele prometeu que chegaria cedo e não o fez. Sinto-o chegar mais perto, dá-me um beijo.

Depois põe-se direito e diz com urgência:

- Levanta-te!

Eu:

- O que queres?

- Anda lá, levanta-te!

 

Eu levanto-me com ar desconfiado. Sobrancelha erguida, nossa imagem de marca.
Ele pega em mim pela cintura e dança comigo ao ritmo lento da música no leitor de vinis. Eu descalça, nós no meio da sala, a dançar.

Cenas de filme na minha vida.

 

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10
Dez14

O que me aquece este Inverno?

Maria das Palavras

A manta fabulosamente quente que comprei na minha loja de decoração favorita de sempre (a Casa). Até poderia ser a Loja do Gato Preto, mas não há carteira para isso.

 

Santa Manta | Casa Online - Maria das Palavras

 

 

A manta é aquela assinalada. A vermelhinha, assim de Natal. Diz que é Santa e pelo que sei é milagreira.

Comprei-a num impulso para reforçar a decoração Natalícia da sala, mas quer-me parecer que não a vou largar em altura nenhuma do ano [ou da minha vida, num exercício de regresso à infância - sabem aquelas crianças que andam sempre com uma fraldinha de pano para todo lado?].

Aquilo é quente como o Inferno. Mesmo que a casa esteja gelada e eu de pernas ao léu com um vestidinho, ponho-me debaixo dela e os trópicos baixam em mim.

 

Fico sem precisar de chás quentes, de sistemas de aquecimento, do Moço (brincadeirinha, vem comigo para debaixo da manta, sim?)...não julguem que exagero, já passei por muitas mantas e sei do que falo.
O único problema é a dificuldade em largar..ou sequer tirar as mãozinhas do conforto. De maneiras que sou capaz de hibernar debaixo da manta este Inverno. Até daqui a uns meses!

 

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Mensagem adicional:

A/C Diretor Marketing Casa


Caríssimo, tenho cerca de dois leitores e meio (às vezes três inteiros) que vêm todos os dias a este blog. Gostaria de o informar que este post está aberto a patrocínios vários. Obrigada. 

 

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10
Dez14

Final alternativo: A Bela e o Monstro

Maria das Palavras

Vocês sabem que eu sou uma miúda pragmática. Não gosto de histórias mal contadas nem de enganar as crianças.
A versão original é isto
:

A Bela é uma moça da aldeia que não se integra bem na comunidade: sempre de nariz metido nos livros, um pai que é um inventor falhado. Só o menino bonito da cidade, Gastón, parece admirá-la pela sua beleza: quer até casar, assim ela deixasse. O seu pai é raptado e vai para as masmorras do Monstro. Ela sacrifica-se e troca de lugar com ele. O Monstro é afinal um príncipe que por ter mau feitio foi amaldiçoado por uma bruxa. A não ser que provasse ter coração até ao cair da última pétala de uma rosa que lhe deixou (e gostava de saber em que florista a comprou que aquilo dura anos a fio) ficaria em modo Tony Ramos para sempre. Mas a Bela é tão fofinha que lhe aquece o peito e o faz ter coração. Entre outras aventuras e desventuras, perde-se o serviço de cozinha, pois a criadagem volta a ficar em modo humano, mas ganha-se um príncipe que descobriu a paixão. Foram felizes para sempre - claro.

Final alternativo | A Bela e o Monstro - Maria das Palavras

 

A história resume-se mais ou menos assim. Mas aquilo, mesmo para conto de fadas (o meu favorito, aliás), é muito pouco realista. Ele fica bonzinho só porque ela é linda e carinhosa, mas...não somos todas? E quantos bad boys já viram a converter-se? Exato.
Portanto eis o meu fim, dentro do género, mas com toques de realismo, para ninguém andar aí ao engano:

 

Portanto, a Bela fica em cativeiro no lugar do pai. Começa a ganhar confiança com o Pantufa, e até lhe dá um banho com champô anti-pulgas - parte do seu mau feito era, afinal, comichão crónica. A rosa morre depressa, como é normal para uma rosa que não é de plástico e o Monstro pode até não se voltar a tornar príncipe, mas aprende a sentar-se, rebolar, fazer-se de morto, e outras pequenas coisas que o tornam mais acomodado à condição de ser peludo e lhe valem um biscoito de vez em quando. A Bela compra assim a sua gratidão e deixa de ser vítima, para se tornar a gestora oficial do palácio, organizando diversos eventos (festas de aniversário, casamento, jantares de empresa) que são um sucesso e trazem rendimento aceitável para sustentar o modo devida luxuoso que levam. Casa com o Gastón que não tendo também o melhor feitio do mundo, é um homem à séria, que a aquece à noite, e por entre os defeitos dos dois (ela meio intelectualóide, ele meio egocêntrico) arranjam um lugar comum para o amor. Ele tira um curso de fotografia e entra no negócio dos eventos. O pai da Bela continua a viver do subsídio por invalidez (ai aquele problema mental) e nunca chega a mudar-se para o palácio porque o Gastón não vai muito à bola com o sogro e vice-versa. E viveram às vezes mais felizes e outras menos para sempre.

 

 

 

 

 

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