Obrigadinha pelo aviso, Sapo
Se soubesse que me iam destacar o post, não tinha posto a refinada palavra "baba" no título, não é?...Ai, a minha reputação.
[Estou a brincar, destaquem sempre. Se calhar o que eu queria dizer era "obrigada".]
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Se soubesse que me iam destacar o post, não tinha posto a refinada palavra "baba" no título, não é?...Ai, a minha reputação.
[Estou a brincar, destaquem sempre. Se calhar o que eu queria dizer era "obrigada".]
Esqueçam o Big Ben, as figuras de cera do Madame Tussauds, o Museu de História Natural, os mercados tradicionais, o London Eye sobre o rio Thames, o Buckingham Palace e tentar fazer mexer a guarda real.
Só há uma coisa que não podem mesmo perder em Londres: mini panquecas com Nutella. Este vídeo fui eu que filmei da última vez que lá estive. A chorar de prazer.
Nova rubrica, a puxar a participação, pode ser? Conto convosco? É que esta rubrica é o meu Big Brother pessoal para saber mais sobre vocês. Não quero cá gente em casa (no blog) que eu não conheço. Em troca eu também partilho a minha primeira vez, salvo seja. Também é um exercício de memória para, todos em conjunto, enxotarmos o Alzheimer.
#1 A Primeira vez que andei de avião
Fui sozinha porque ia ter com amigos, que são quase família, a Paris. Tinha quinze aninhos.
Pais e avós trouxeram-me a Lisboa, estacionámos e fomos almoçar do lado de lá do rio, antes de seguir para o aeroporto. Apanhámos o barco para Cacilhas (a que eu chamava sempre Cacelhas) e fomos ao peixe bom e marisco de um restarante que estou longe de me lembrar qual era.
Quando voltámos à margem de cá o carro do meu pai tinha sido assaltado (esse e mais uma fileira deles). Levaram a minha mala de viagem e os iogurtes que a minha irmã pequena ia lanchar. Fiquei basicamente com a mochilinha que trazia às contas, a roupa que tinha no corpo e...o bilhete. O meu pai foi fazer queixa à esquadra, mas quase o prendiam a ele porque trazia o carro que estava em nome da empresa para onde trabalhava sem guias de transporte - o assalto era secundário. A minha mãe chorava baba e ranho e repetia que eu já não podia ir. Mas que raios, eu tinha o bilhete comigo! Vai daí segui viagem. A minha mãe, que não estava descansada, encontrou no aeroporto um par de senhoras velhotas que iam no meu avião também e pediu que me fizessem companhia. Obrigadinha, mãe. No avião ainda me consegui sentar sozinha, mas elas arranjaram maneira de trocar para vir para ao pé de mim. Oh sorte!
No fim, e porque os telemóveis não abundavam na altura, quando cheguei, os amigos franceses só me diziam que eu tinha de voltar para trás, para buscar a mala nos tapetes. Ainda não sabiam que eu vinha mesmo sem bagagem. E eu vinha tão surda da pressão do avião que acho que não os ouvi durante uns três dias. The end.
Um, dois, três, digam lá agora vocês...
Este projeto tem tudo para ser um g'anda blog - assim em bom português e tudo. E há umas alminhas bem dedicadas a dar o melhor por conteúdos frescos e originais numa base diária. Eu não tenho a estaleca necessária para as acompanhar, mas aceitei, orgulhosa, o convite para fazer alguns posts como blogger-convidada (sinto-me tão importante a dizer isto).
O primeiro já lá mora e é sobre...bocejos. Porque é que bicho vem? Porque é que o bicho pega?
Sigam por aqui. Prometo que este post vos fará bocejar, mas (se tudo correr bem) não é por ser aborrecido...
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