Há duas coisas na vida A que um homem nunca foge: Um amor forte e profundo e... Ainda não bebi nada hoje.
Não faço ideia se esta quadra é de alguém mais importante ou só do meu tio. Mas é desta quadra que me lembro sempre que espreito o blog da querida Filipa (e querida aqui não é com aquela entoação que nós, mulheres, às vezes usamos umas para as outras, é mesmo para ser fofo). E é só por causa do título, que não a conheço pessoalmente para saber dos seus hábitos em relação aos licores & cia.
E isto é só uma introdução nada-a-ver para dizer que ela me fez uma entrevista a que respondi lá no seu blog - leiam só porque as perguntas são interessantes, já que as respostas são do piorio...
Ele tirou um menu em cartão do bolso do avental. O brunch ilustrado. Falar devia estar fora de moda. Aliás, podia vê-lo a abanar a cabeça ao som da música que lhe chegava ao ouvido esquerdo. Portanto saiu de casa onde era ignorada pelo namorado, para ir a um café de bairro ser ignorada pelo empregado. Saltou-lhe a tampa.
Una LaMarche escreveu o livro "Unabrow" - que é como quem diz: monocelha. Ela defende que todos tivemos essa fase estranha na nossa infância (de forma mais fofa) ou na nossa adolescência (de forma mais penosa) - os mais sortudos fizeram o homerun. E sim, a menina da foto é ela.
E eu não posso negar. Tive óculos de massa (muito antes de ser cool), um olho tapado por causa do estigmatismo, aparelho nos dentes, cortes de cabelo à tigela e fatos ridículos, não raras vezes a combinar com a minha irmã. Confessem-se meus caros. Está aqui a vossa oportunidade de provar que todos temos um passado. Que #jáfomostodosmonocelha. Não raras vezes, ainda somos.