Que hoje está nas bancas a revista mais lida do país. Ou quase. Aqui. No Correio Sentimental não percam a pior rubrica, minha e da M.J., onde deslindamos o caso do beijo que a Violeta queria pregar ao Zé Tó.
No segundo dia da escapadinha que começou começou saborosa, mas turbulenta, fomos para Aveiro. Já tinha passado pela "nossa Veneza" umas quantas vezes, mas nunca com tempo suficiente sequer para provar uma tripa. Escolhemos a estadia na Odisseias (paguei do meu bolso, sim? para não acharem que isto é só borlas). Ficámos no Aveiro City Lodge, que está localizado no coração da cidade, com uma experiência que incluía o pequeno-almoço,uma oferta de ovos-moles à chegada e um passeio de Moliceiro para dois - tendo em conta que só o passeio de Moliceiro é 8€ à cabeça, o voucher compensou bastante. Vejam aqui.
A senhora que nos fez o check-in era claramente uma apaixonada pela cidade. Falou-nos com muito entusiasmo do passeio de Moliceiro e aconselhou-nos a estar junto à embarcação (posso dizer assim?) logo cedo na manhã seguinte, prometendo que não chovia apesar de o IPMA dizer o contrário (e estava certa). Tínhamos deixado o carro mesmo à frente do City Lodge, onde há parquímetro, mas ela deu logo os conselhos por baixo da mesa: a esta hora (era fim da tarde) já não vale a pena pagarem e se puserem moedas depois da hora em que acaba o parquímetro fica logo pago para a manhã seguinte. Obedecemos, deixando lá o carro, até porque o parquímetro lá tem uma taxa mais engraçada que as Lisboa e não íamos ficar muitas das horas pagas.
A seguir fomos passear pela cidade a pé - eu já com dois ovos moles no bucho. Ver as casas todas com os seus azulejos diferentes, dizer olá ao mercado do peixe e à ria, tirar muitas fotos enquanto o sol descia (não aceito comentários abaixo de "porra, que luxo de fotos"). Depois voltámos ao City Lodge para nos pentearmos - afinal o jantar ia ser com a boa da M.J. e seu noivo e tínhamos de fazer boa figura na terra deles. O restaurante onde comi um bife do tamanho do pé do Moço era pertíssimo de onde estávamos - maravilha. Só me escapa agora o nome. Até porque estava entretidíssima com a companhia. Não digam a ninguém, mas somos os 4 pessoas péssimas e portanto demo-nos muito bem.
Na manhã seguinte, depois do pequeno-almoço - que está incluindo no alojamento mas se toma num dos cafés da praceta - lá fomos ao Moliceiro. Gostei muito da visitinha guiada pela ria, onde o...Sr.Moliceiro (?) nos ia explicando o que estávamos a ver e um pouco da história da cidade à medida que passávamos por ela. Mas eu sou uma taradinha por embarcar em coisas instáveis (barcos, aviões, lojas da Primark) por isso já calculava.
Depois fomos arrumar as coisinhas ao hotel e seguimos para a Costa Nova a.k.a. sítio das casas às riscas. Não comi o pastel de nata, nem o gelado, nem a tripa de lá, porque já estávamos perigosamente perto da hora de almoço, mas enchemos o bucho de passeio.
A seguir voltámos o carro para nordeste e fomos em direção ao próximo destino, ali nas margens do Douro. Ficam para ler?