O Moço lá achou que após determinada quantidade de tempo a aturá-lo (que o dificil de aturar é ele - claro, claro! *cof* *cof*) eu merecia um miminho e ofereceu-me uma linda mala da Parfois: gira, tamanho ideal e-tudo-e-tudo.
Lá me confessou que me queria ter oferecido as botas que eu mencionei neste post - elah! agora vejo o poder do blog - mas tinha ido à loja ao Colombo e não havia.
E o que é que está errado aqui? O "tinha ido à loja". A Forever21, de onde vêm as botas, é uma loja...online. Ele também se apercebeu, depois de ter perguntado por elas à senhora da loja e conferido o post com mais atenção.
Ia buscar as botas da Forever21...à Foreva. Potatoes, potatos. Hahahahahaha!
Segunda vez que uso a rubrica com o mesmo autor. Que culpa tenho que o filho-da-mãe seja tão bom.
isto nunca fica fora do prazo, desatas a dizer e a rir, a tua cara é uma biblia de como me fazer feliz, tens pelo menos cinco mil diferentes, caras e maneiras de me fazer feliz, bem visto, isto nunca fica fora do prazo, repetes, mais uma cara nova, um dia gravo-as todas e amo-as uma a uma ao longo de vários dias seguidos, e isto é o teu corpo, desconcertas com a mesma facilidade com que excitas, é nada mais do que isso o alicerce da alegria da nossa casa, os nossos gatos também interessam, um deles chama-se saramago e não escreve nada, não faz ideia do que é uma vírgula, e são incontáveis os poemas que já nos deu, fica sempre bem um texto com gatinhos, quem resiste a algo assim?, o outro é o chomsky, não é um esquerdista, não percebe nada de política, nem de sindicatos, nem de revoluções, mas passa a vida a reinvindicar, comida, que mais?, pesa mais uns seis ou sete quilos do que aquilo que devia pesar e continua a merecer um prémio de beleza, o sacana, já posso falar de ti outra vez, posso?, cá vai, falávamos de sexo quando me disseste que isto nunca fica fora de prazo, e não, tens razão, como sempre, em mais de cem apostas ganhei-te duas ou três, não é mau, pois não?, falamos muito de sexo, a maioria das vezes para brincar, a outra maioria para fazer, dificilmente nos deixamos perder em conversas que o apaguem no interior do lume, arde cada vez mais em mim, em ti também, certo?, dizes coisas como essas e desarmas-me, eu derreto-me a rir, tens tanta piada, ou sou eu que te amo demais, antes fosse, assim só eu é que te achava piada, que descanso, no hotel a brincadeira acaba, e começa de novo, o grande sexo é o que acaba com uma brincadeira e começa outra, quero-te agarrar como imaginei nos meus sonhos, ainda é contigo que sonho todos os sonhos eróticos que tenho para sonhar, isso é bom, certo?, as pernas na vida real são maiores ou mais pequenas, as minhas ou as tuas, são reguláveis, é o bem que têm as pernas, e são, em poucos segundos estamos prontos a brincar, amo-te agora também pelas pernas, sempre gostei delas, na verdade, quando te vi pela primeira vez amei-te logo pela primeira vez, mas não te preocupes que eu não digo a ninguém, muito menos a ti, fica sempre a ser um segredo que dizemos um ao outro para guardarmos um do outro, amar é guardar com o outro o segredo que partilhamos com ele, quem não entende isto não entende nada, nem mesmo o vento humilde das nossas respirações sem destino, ainda bem que só elas não sabem para onde vão, o resto sabe, chamam-lhe no mundo dos humanos orgasmo, nós chamamos-lhe muitos nomes, tantos que não me lembro de nenhum, de certeza que alguns são ordinários, eu adoro, desculpa, quando puderes gritas um ou outro só para me fazeres a vontade?, amanhã quando acordar digo-te, combinado?, agora quero ficar quieto a ver-te ficar quieta, os lençóis sabem que a felicidade molha, e tinhas razão, mais uma vez, até chateia, chiça, isto nunca fica fora do prazo, e chega sempre à hora certa, esta frase agora é minha, é boa, é?, o melhor de nós é fazermos a juventude voltar, neste momento tenho uns vinte anos, vinte e dois, no máximo, que maravilha, queres aproveitar, miúda?
Conhecemo-nos há tantos anos e continuas a mudar por mim. De vez em quando também te faço dessas surpresas - chego ao computador com um penteado novo. Mas tu...tu superas-me. Vestes-te todo de novo para mim.
E tens coisas novas, organizas-te de maneira diferente... Obrigas-me a conhecer-te de novo. Cada clique mais uma supresa, mais uma revelação. Mais um pouco sobre ti. Avivas o mistério nesta nossa relação. E é por isso que vai durar tanto tempo.
Eu tenho uma paixão assolapada pela Swarovski. Platónica, claro. A única coisa Swarovski que tenho são uns anéis artesanais feitos com esse cristal (supostamente - e cada pedrinha minúscula era cara o suficiente para o meu bolso, para eu acreditar) e era eu que os compunha com fio de pesca - hobbie de juventude. Também já lhes perdi o rasto, agora que penso nisso.
De resto, só não choro ao olhar para a montra, porque tento sempre afastar-me dela o mais possível - e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amén. Deixemos aliás os brincos cor de esmeralda ou qualquer uma das outras peças falar por si.
O que me custa mesmo, confesso, é que são peças muito caras (para mim), mas não tão caras que as possa ver como completamente inacessíveis. E como estão no limbo do "eu até podia, mas depois comia pão com manteiga ao almoço por um mês"...é complicado.
Agora...as pulseiras novas e que andam a causar o sururu no mundo dos blogs é que não entendo muito. As Stardust são a meu ver uma peça meio vulgarucha, que já anda aí nas lojas do chinês e nas feiras há uns anos. E as de uma volta, sim senhor, brilham bonito e estava capaz de querer uma de cada. Mas as que dão duas voltas? Fazem-me lembrar a mim, pequena, a mexer na caixa de jóias e quinquilharias da minha avó e dar 10 voltas aos colares compridos para os pôr ao pescoço ou no pulso. E se a ideia é mesmo que também dá para pôr ao pescoço, acho que fica meio coleira grosseirona.
Isto para dizer o quê: ó Swarovski, tens tanta coisa linda...não queres dar destaque a outras coisa que não sejam estas pulseirinhas mixurucas? Mas talvez seja só a minha inveja a falar. Até porque (pelo sim, pelo não) preenchi o formulário para ganhar o passatempo da Pipoca...Vá, morde a língua, Maria.